Analgesia
Analgesia
As drogas usadas têm o objetivo apenas de aliviar ou minimizar a dor. Ou seja, elas provocam a ausência ou o amortecimento da dor sem perda de consciência.A autoridade sobre o procedimento descrito fica a cargo dos anestesiologistas, sendo de responsabilidade dos profissionais envolvidos a sua execução.
Analgesia é o estado em que os estímulos dolorosos são percebidos, mas não são entendidos como dor, normalmente, seguidos de sedação sem que haja perda da consciência.
Analgésicos não-opióides ou não narcóticos, como o acetaminofeno e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), controlam a dor leve à moderada.
Alguns podem ser comprados sem receita médica. O acetaminofeno alivia a dor da mesma maneira que os AINEs, mas não reduz a inflamação, assim como estes últimos.
Analgésicos opióides são utilizados individualmente ou associados com medicamentos não opióides para o tratamento da dor moderada à severa. Os opióides são muito parecidos com substâncias naturais (endorfinas) produzidas pelo organismo para controlar a dor.
Analgésicos adjuvantes são medicamentos geralmente utilizados para tratar outros problemas e podem ser utilizados para aliviar dores. Acredita-se que os analgésicos adjuvantes funcionam trocando a forma com que os nervos processam a dor.
Procedimentos intervencionistas: consistem em diversas técnicas minimamente invasivas para a dor,
realizadas por meio da aplicação de técnicas percutâneas (por exemplo: neuroablativas e neuromoduladoras), independentemente ou em conjunto com outras modalidades de
tratamento.
No passado, a dor pós-operatória era vista como parte do processo cirúrgico. Hoje, a variedade no arsenal terapêutico, o conhecimento da fisiopatologia da dor, as técnicas anestésicas e a criação de serviços
especializados no tratamento da dor aguda, estão mudando esse conceito.
O adequado controle da dor pós-operatória é fundamental não só por razões humanitárias, mas também para evitar seus efeitos deletérios sobre os diversos órgãos e sistemas.
Naturalmente, os mecanismos e vias pelos quais a dor é conduzida, mantida e até agravada são
extremamente complexos, cuja fisiopatologia demanda capítulos para sua compreensão.
Por essa razão, vamos nos ater objetivamente à “profilaxia” e tratamento dessa
funcional, porém inconveniente sensibilidade.